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Os agricultores norte-americanos colherão a maior área de milho desde 1933 e produzirão mais grãos do que o esperado anteriormente, embora os rendimentos das safras não correspondam às previsões anteriores, informou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) na sexta-feira (12).
A agência aumentou ainda mais sua estimativa de quantos acres serão colhidos em um relatório mensal de oferta e demanda, depois de surpreender os comerciantes de grãos com um grande aumento de área cultivada em agosto.
Os suprimentos de grãos devem aumentar, beneficiando os produtores do setor de carnes e os fabricantes de etanol. No entanto, agricultores têm enfrentado dificuldades com os baixos preços das safras e o aumento dos custos de insumos como fertilizantes e sementes.
O USDA previu que as receitas das safras dos EUA cairiam pelo terceiro ano consecutivo, atingindo o nível mais baixo desde 2007, quando ajustadas pela inflação.
O USDA elevou sua estimativa de produção de milho nos EUA em 2025 para um recorde de 16,814 bilhões de bushels, ante 16,742 bilhões no mês anterior. O rendimento médio foi fixado em 186,7 bushels por acre (bpa), abaixo dos 188,8 bpa registrados em agosto.
Os analistas consultados pela Reuters esperavam que a agência reduzisse sua estimativa de produção para 16,516 bilhões de bushels e sua perspectiva de rendimento para 186,2 bpa.
O clima favorável para a safra durante grande parte da temporada aumentou as perspectivas de rendimento até que focos de doenças e clima seco no final da temporada reduziram o potencial, segundo os analistas.
Para a soja, o USDA projetou o rendimento dos EUA em 2025 em 53,5 bushels por acre, abaixo dos 53,6 bpa do mês anterior. A produção foi projetada em 4,301 bilhões de bushels, acima dos 4,292 bilhões de bushels do mês anterior, já que o órgão aumentou os acres colhidos.
Os analistas esperavam que o USDA reduzisse sua perspectiva de rendimento da soja para 53,3 bpa, com a produção prevista em 4,271 bilhões de bushels.
Fonte: Forbes